segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Sonhos




Tive sonhos de todos os tipos.Uns grandes, que parece que nunca iriam se realizar.
Tive sonhos a longo prazo, aqueles que fica-se sonhando anos e anos, faz-se muitos planos apartir desse sonhos.

Tive sonhos que nunca se realizaram, e que com o tempo eu me esqueci...e assim eles se perderam na minha memória e na minha realidade.

Tive sonhos pequenos, coisas de criança e de adolescente.Sonhos de todos os tipos, reais e surreais.


As vezes me lembro de tudo que sonhei e das coisas que realizei.Sinto que tudo que era importante consegui realizar.

E a cada dia que passa sinto que mais sonhos vem e vão.Um ciclo de realizações, perdas, ganhos...enfim viver.

Hoje tenho sonhos maiores.Sonho em morar sozinha, construir minha liberdade.Quem sabe sair sem rumo as vezes, não se importando com questões financeiras.

Sonho em casar(esta bem,um pouco cedo para pensar isso), ter uma familia.Ter um bom emprego, onde eu possa fazer o que eu gosto de verdade.

Sonho em um dia ser estilista(nada a ver com analise de sistemas neh)...Sonho em construir novas amizades tendo sempre a ligação com as amizades mais antigas.

Tantos sonhos, tantos planos...mas sinceramente?

Eu não deixo que os sonhos que eu tenho causem problemas no meu presente.Ultimamente estou aproveitando o maximo do meu presente. E como já disse isso uma vez, é vivendo o presente que se constrói o futuro.

Hoje escrevi mais um desabafo...
mas mesmo assim valeu a pena!

beijosss até mais

domingo, 30 de agosto de 2009

[the hardest button to button]

Hoje menos Rashkolnikov e mais Dédalus com acessos de Henry Chinaski.mas dizem mesmo assim que os homens de óculos tendem a ser mais sensíveis, desprotegidos e compreensivos.



A porra do caráter é que compromete.

Não é estranha essa proporção inversa entre o nível de informações de que o ser humano dispõe e o Q.I. médio das novas gerações?
A internet diminuiu dramaticamente as distâncias entre o conhecimento e o curioso, mas, apesar disso as palavras recordistas nos crawlers e demais bots ainda são “sexo”, “mp3″ ou nomes de celebridades. Na prática, esta constatação apenas confirma uma afirmação que o "Jofs" fez há alguns dias nos COMPÊNDIOS ETÍLICOS entre algumas garrafas vazias numa mesa da Lima e Silva: a maior parte da humanidade é imbecil, não importa o quanto o acesso à informação esteja facilitado. A pergunta que esta verdade levanta é perturbadora: não estariam eles certos? Quer dizer, qual é a diferença prática entre a vida de um jogador de futebol que não completou a quarta série e um cientista nuclear? Desvestindo todos os filtros sociais e hierárquicos a que estamos acostumados, o que é que sobra quando olhamos para estes dois homens? Seus corpos fenecem, ainda que em taxas diferenciadas. Seus dias têm o mesmo número de horas, suas vidas a mesma expectativa média de duração. Um dia, ambos morrerão e ninguém tem nenhuma idéia do que acontece a partir daí.
De um ponto de vista cético e simplista, podemos concluir que não acontece NADA: a morte é o FINAL da consciência. O fisiológico ainda manifesta-se durante algum tempo - os doze minutos antes da parada definitiva da atividade cerebral, a comida para os vermes, o reaproveitamento da ENERGIA. Uma vez que isso se encerre, acabou-se de vez. E é aí que entra o grande questionamento: de que serve desenvolver ao máximo potencialidades do cérebro - ou os músculos do corpo - ao longo de anos e anos se o destino de tudo que é FÍSICO é, fatalmente, igual? Não seria muito melhor aproveitar este curto período de que dispomos na terra com atividades que nos injetem GORDOS VOLUMES de endorfinas na corrente sangüínea? Viver pela diversão, pelo bon-vivantismo, pelo prazer.Claro que optar por este caminho quase sempre significa abrir mão do CONHECIMENTO e é inegável o quanto a sua transmissão foi útil para o desenvolvimento disso que chamamos de CIVILIZAÇÃO HUMANA.

Há algum tempo acharia totalmente impraticável abrir mão deste impressionante legado, mas, recentemente tenho acreditado que nada de muito bom veio do nosso refinamento: guerras, cânceres, muitos tipos de escravidões sociais. Fizemos muito mais MAL do que BEM - e o bem que fizemos, em geral, veio apenas curar as doenças que nós mesmos criamos.Nós realmente queremos isso no nosso currículo de Seres Humanos? Queremos mesmo carregar esse peso? Tecnologia é, cada vez mais, maldade. Acessar um site com fotos de mulher pelada significa receber e-mails sobre disfunções eréteis ou entrar na lista negra das modernas brigadas anti-pedófilos na rede. É preciso escolher um lado na briga Linux X MicroSoft. Há discriminação até mesmo entre usuários de Mac ou PC. Por que motivo? Talvez sejamos mesmo os vírus que alguns acreditam sermos. Talvez gafanhotos. Não sei.

Fato é que cada vez acho menos graça do “Abaixo os Seres Humanos” pichado pelos punx no muro em frente onde moro. Depois que larguei o jornalismo.

Nada mais falso que não seguir a sua vocação, ser realmente bom nos nossos defeitos. Aperfeiçoar nossas imperfeiçoes. Deixar mais contundentes as pontas da nossa clava irregular, pra bater forte na mente alheia. Forza! Se queres ser um ladrão, não se deixe pegar. Se queres ser um assassino, não deixe pistas. Se queres praticar o bem, não peça recompensa. Se queres mudar o mundo, não reclame da dor. Se vale a pena realizar uma coisa, vale a pena que ela seja realizada decentemente. Não nivele por baixo a sua vida.

Aperte todos os botões daquele painel.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Conversas na topique:Os meus e os teus limites...



Na minha ida para faculdade hoje, eu e minha amiga estávamos refletindo(como sempre) alguns assuntos bem importantes.

Chegamos à uma conclusão: nós é que damos forma e limites ao nosso relacionamento, e isso serve tanto para ele quanto para ela.

Concordo (e sei muito bem) que quando estamos com alguém muitas das coisas que falávamos quando éramos livres e desimpedidos, vai tudo por água baixo.

Isso me aconteceu certa vez, eu perdi totalmente a noção da realidade.O que acontecia?
Meu ex-namorado era extremamente ciumento, beirava a loucura.Imaginem que eu não podia nem ir ao shopping passear com minha melhor amiga, as ligações eram muitas, no minimo umas 6 vezes ao dia.

Nessa época, fiquei uns 3 meses sem ver nenhuma de minhas amigas...E por ai vai as loucuras que eu me sujeitava.

Dai eu pergunto, quem era o culpado da situação ter chegado a esse ponto?
Eu acredito que tive minha parcela de culpa.Não deixei claro meus limites,aceitava as coisas que ele achava certo, não contestava.

E é ai que começa o fim do relacionamento.Pois as pessoas em si são seres individuais.Tem suas necessidades e caracteristicas próprias.

Outra coisa que me indignava... Não conseguia ver minhas amigas, minhas companheiras.
Acredito que depois dessa experiência nunca mais deixarei de manter o contato com minhas amigas e amigos.Pois querendo ou não são eles que estarão ao seu lado quando essa pessoa não estiver mais ao seu lado.

Namorar é uma experiência que tem que ser rica para ambos.Quando um começa a se questionar sobre o outro é bom pensar muito bem o que esta fazendo da vida.

E não esquecer!Nós é que damos forma e limite ao nosso relacionamento.

beijos

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

[patéticos]



I

-Tens isqueiro?

-Tenho uma alma, serve?

-E dá pra acender este cigarro?

-Dá.



III

-Se te der este papel fazes um desenho?

-Se te der o mundo, foges comigo?






quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Senhora Futilidade.

- Calma, não se assuste pequenino ... O mundo é assim mesmo, não se preocupe demais com estas bobagens, nem seja tão efusivo. Fique tranqüilo, quem merece sua dedicação dá valor a sua simplicidade meu jovem rapaz. -

Em meu ponto de vista, a futilidade esta cada vez mais presente na vida das pessoas, e isto não é nada bom. Olhando para rua, sim... hoje está um dia lindo! Olhando para o sol e para Natureza com sua diferenciada e admirável beleza eu vejo o quanto isto é especial. Ainda acredito que dinheiro não trás felicidade, que para uma pessoa ser considerada sociável não é necessário andar no carro do ano, nem usar roupas de grife, não é necessário morar a beira de um precipício com medo de ser excluído a qualquer momento por um erro inexistente. Acho isto tudo muito complexo, a maioria das pessoas não são elas mesmos, tentando ser exatamente o contrário para satisfazer desejos alheios, e a verdade? Bom, a verdade é a mentira nesse caso, pois vivemos fingindo ser, e é exatamente isto que nos transforma em seres ignorantes, falsos, egoístas e mais algumas coisas, mas isto também deve ter seu lado positivo, cujo ainda desconheço. Mas em relação as pessoas todos sabemos que ninguém é feito exclusivamente de defeitos, também temos inúmeras qualidades, e as vezes fingindo ser o que não somos, nos perdemos, e junto perdemos momentos e experiências que nos mostraríamos que nossas qualidades podem ser superiores aos nossos defeitos. Eu admito sinceramente que a ‘senhora futilidade’ já bateu em minha porta, e de tudo que ela me deu... as únicas coisas que ainda permanecem comigo são minhas roupas, cujas eu nem uso mais. A verdade é que depois que eu me descobri, e que eu mandei esta ‘senhora futilidade’ embora da minha vida, as minhas conquistas permanecem do meu lado... e isto, bom isto o dinheiro não compra, a satisfação de gostar de ser quem eu sou, não tem preço. Talvez a ‘senhora futilidade’ deva bater na porta de todos nós, alguns conseguem mandá-la embora, outros não. Eu descobri que é muito melhor ser eu mesma,não preciso fingir ser ao invés de simplesmente ser, não preciso usar roupas combinando, até mesmo por que o colorido é muito mais vivo e da muito mais alegria, a vida ta aí e apesar de tantos coisas ruins no mundo, ela ainda tem muito coisa linda pra nos mostrar.


Desejo uma ótima quarta feira a todos ! :D

Siga-me.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Quem sabe outro dia.

Ultimamente tenho necessitado de muitas coisas, mas principalmente de música, música que me faça ver o que eu realmente quero ver mas de ângulo diferente. A música de hoje não me proporciona isso, é aí que eu sempre me viro pras bandas dos anos 80, 90, a preferida mesmo que sempre me diz o que eu quero ouvir é Legião Urbana, pra mim nem é banda preferida, é uma religião adotada por mim. Os bons morrem jovens, o Renato era um deles.
Tenho andado pensativa, distraída, pensando na morte da bezerra, na televisão só vejo o caos, na rádio as bandas comerciais, no jornal tragédias, não vejo nada de bom, e por que isso? Como se adiantasse mostrar os contras do nosso país, nunca vai mudar, vai continuar sendo a mesma coisa de sempre, nunca vejo os prós, será que é porque eles não existem?!
Parece que o Brasil não mudou nunca, porque as letras antigas refletem os dias de hoje, a poeira se escondendo pelos cantos, os políticos corruptos no poder, gastando o nosso dinheiro com viagens e mordomias, enquanto nós precisamos de remédios, comida e educação. Infelizmente é a nossa realidade. Será que ninguém vê o caos em que vivemos? A juventude está perdida e não tem ninguém pra ajudar e sim apenas invejar, os adultos nos invejam.
O sol nasce pra todos, vamos recomeçar, fazer a diferença, ser a diferença, somos jovens temos muito tempo pela frente, ainda temos chance. Somos o futuro da nação, e o futuro já não é mais como antigamente.
Mas como sei que isso não vai acontecer, ninguém vai fazer a diferença, pelo menos por enquanto, eu prefiro pegar minha garrafa de whisky e sair pela noite. Assim eu esqueço os problemas, e faço a minha própria diferença. Vou pra praia ver a linha do horizonte, isso me distrai, e me faz viajar dos mais puros aos mais sórdidos pensamentos.
Como diz Renato: 'Consegui meu equilíbrio cortejando a insanidade, tudo está perdido mas existem possibilidades.'

Aprenda agora a fazer uma receita para a intolerância e injustiça com Legião Urbana:

'Pegue duas medidas de estupidez.
Junte trinta e quatro partes de mentira.
Coloque tudo numa forma.
Untada previamente.
Com promessas não cumpridas.
Adicione a seguir o ódio e a inveja.
Dez colheres cheias de burrice.
Mexa tudo e misture bem.
E não se esqueça antes de levar ao forno temperar.
Com essência de espirito de porco.
Duas xícaras de indiferençae um tablete e meio de preguiça.'


“O que eu tenho de melhor: minha esperança!”

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Quero...


Hoje é um dia relativamente importante para mim...Embora eu não goste muito dessa data...

É meu aniversario!19 anos e muita história pra contar, muitos tropeções que levei , e não é só a vida não,do chão também. Hoje vejo que muita coisa que eu queria, eu consegui, outra...Nem perto.

Mas o que realmente me deixa triste não é fato de não ter conseguido as coisas que eu queria,
ou então ficar mais velha(essa triteza deixo para depois dos 25), nem eu sei ao certo por que não gosto do meu aniversário...Eu creio que seja por que eu tenha tido umas experiencias ruins nessa data.

Aniversário é uma data para se comemorar!Comemorar a vida,os amores, as perdas, as vitórias.

Nesse mundo em que tudo esta uma loucura, e onde existe muito mal um ano é muito...Um ano é uma eternidade!

Hoje estou feliz.Uma pessoa muito especial se lembrou de mim...EU me lembrei de mim.

Lembrei que existe uma vida toda pela frente!Existe mais sonhos a sonhar e a realizar...
Mais histórias para viver e risadas para dar.
Quero conhecer o mundo,quero morar numa cidade grande,numa cidade pequena.
Conhecer mais uns amigos,mais meio mundo =D

Quero estar acompanhada dos meus amigos antigos e dar boas risadas do passado e do presente.

Quero tanta coisa que esses anos que vivi são poucos!

Parabéns pra mim!

beijos

sábado, 22 de agosto de 2009

[Manifesto Benjamin Button]


Criança é um troço engraçado. A MÁGICA em que o seu COTIDIANO está imerso é invejável. Penso em algumas das minhas MÁGICAS EXCLUSIVAS e sinto uma TERNA SAUDADE de quando não tinha o corpo infestado de PÊLOS e uma conta no banco. Minha infância foi particularmente PSICODÉLICA, tinha pensamentos que hoje, quando os retomo, é com certeza quando estou high on drugs. Exemplo? Por volta dos 4 ou 5 anos, eu pensava que o mar respirava. Isso observando o movimento das ondas considerava o mar como uma pessoa mesmo. Uma outra coisa que apreciava fazer era ficar girando até enjoar e depois, sentado no chão, ria sozinho sem motivo aparente devido a tontura provocada pela picardia infantil.

A vida é outro troço ENGRAÇADO. Assim como o currículo das faculdades de jornalismo, que tem sua ordem totalmente invertida. Primeiro a FALÁCIA MODORRENTA, depois a PRÁTICA. Imaginem vocês que o cara passa pelo menos SETE anos de sua vida BRINCANDO. Depois mais uns sete ESTUDANDO. Aí começa a beber, fumar, fornicar e descobre que perdeu um monte de tempo brincando e estudando. Sete anos depois, recebe uma pesada carga de TRIBUTOS, leis e proibições e é tornado maior por lei. Então tem que fazer um monte de coisas que não gosta para sobreviver. Aí os longos períodos de sete anos não comportam mudanças tão significativas de WAY OF LIFE ou responsabilidades - e é um assunto no qual não tenho a mínima experiência, até porque ainda não saí do SEGUNDO ESTÁGIO.

Suponho que os novos ciclos de sete anos servem somente para demarcar CRISES AMOROSAS, PSICOLÓGICAS Y FINANCEIRAS, fazendo com que o homem assista vagarosamente a sua decadência rumo a um INEVITÁVEL e PESAROSO fim. E aí, que porra: a inércia empurra o cara a trabalhar a vida toda pra poder ficar sem fazer nada quando envelhecer. Alguns por OPÇÃO, outros por falta de TESÃO e outros ainda por INFECÇÃO.

Agora imaginem o contrário: um cara que nasce velho, cheio de limitações e ziquiziras. Com o passar dos anos ele fica com a pele mais rija, os sentidos mais aguçados e, eventualmente, começa a trabalhar. Com o tempo passando, as responsabilidades vão diminuindo e o gosto de viver vai aumentando, gradual e imperceptivelmente. O trabalho humano produziria um número ínfimo de pessoas cansadas e descontentes, com a vantagem de ficarem mais espertas e excitadas com o passar do tempo. Um belo dia esse cara se dá conta de que não precisa mais trabalhar. Então ele gasta os anos que lhe restam para voltar a farrear e depois, a brincar como uma criança. Isto sim seria uma existência justa. Um final digno. Se bem que pensando bem, como terminaria? Não terminaria! Seria o paraíso!

Proponho então uma retro-vida. Vamos retroagir. MOVIMENTO RETROATIVO. Combinado hoje mesmo com todos vocês: não vamos mais envelhecer nem um só dia. Vamos fazer nossos dentes, pêlos e genitais voltarem para dentro de onde saíram. Vamos esquecer como se dirige um carro, como se usa um cartão de crédito e todas aquelas palavras difíceis. Vamos comprar canetinhas hidrocor e folhas brancas para desenhar a tarde toda. Vamos andar descalços, beber só leite e suco, e refri nos finais de semana. Vamos usar as roupas que a nossa mãe escolhe (não que eu não use). Vamos parir velhinhos e dar-lhes nomes modernos.

Vamos aproveitar nosso tempo adulto fazendo sexo, ABUSANDO do corpo e da mente. Vamos cometer exageros e perder os limites. Vamos ganhar todos os medos de volta e perder todos os números de telefone na agenda. Vamos para casa de carona. Vamos para a praia no INVERNO e para a serra noVERÃO. Vamos colecionar bolitas de gude e rituais pessoais. Vamos andar pelados e sem vergonha. Vamos ser gordos e magros e todos com barrigas e cortes de cabelo ridículos. Vamos ser vândalos, vagabundos e bonitinhos. Vamos mamar no peito e dormir quentinhos.

Vamos viver de cabeça para baixo, para que fique mais fácil flutuar.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

A vida e suas peripécias errantes...



Uma pequena porção de erros com uma imensa dose de acertos, assim temos a nossa poção de aprendizagem. Por que a maioria das pessoas se culpam tanto pelos seus erros? Se lamentam como se isso fosse a pior coisa do mundo. Olha... errar não é uma coisa legal, ninguém gosta de cometer tal empecilho, mas conhecem aquele ditado errar é humano? Eu prefiro enxergar por outro ângulo, é claro que é humano, mas é muito mais que isso, tal erro cometido por medo ou não, nos causa dor, desespero, arrependimentos e mais um turbilhão de emoções, de fato errar também é experiência. Há quem pense que quando se erra, apenas perde, apenas sofre e faz o próximo sofrer, que quando se erra nada se ganha. Tolinhos, com os erros que cometemos ganhamos novos conceitos, talvez até princípios, experiência e futuramente aprendemos ou não como reagir a tal situação.

Já percebemos como nos deparamos com diversas situações parecidas ou até mesmo iguais pela vida? Sim, e é a medida que o tempo passa que nós vamos aprendendo a contorná-las. Não importa quantos erros cometemos, nem quantas vezes fomos injustiçados com os erros dos outros, não é questão de ser perdoado ou perdoar, a questão é entender. Todo mundo tem o direito de errar, não se vive com o medo de errar, por que é se arriscando que se vive, que se aprende e assim nos aproximamos mais de onde gostaríamos de estar. Eu sempre gosto de repetir, que esta vida é muito louca, pense na quantidade de peripécias que ela nos impõe, quando tudo parece estar saindo bem, um simples gesto ou palavra que passa despercebido por nós pode mudar tudo e nos colocar em situações que parecem difíceis, mas nem sempre são. Eu acredito que a vida nos dá apenas o que podemos suportar para nos tornarmos mais fortes, o fato de quando crianças não termos problemas é uma bobagem, a verdade é que crianças também tem problemas, do tamanho que elas podem suportar e a medida em que vão crescendo, a capacidade de suportar seus problemas e de superá-los vão aumentando...Bom e é por estas e outras coisas que eu acho a arte de viver uma aventura admirável.


Bom fim de semana! *--*

Sigam me os bons ... :P


quinta-feira, 20 de agosto de 2009

[crônica dos poréns] + [coração ardente em banho maria]



Ainda estou. Não sou. Ir é o melhor remédio. Reacontecer pelo assédio, derrotar o tédio; esmurrar o maldito muro que ainda me impede de ver nossa mentira coletiva e que nos prende y espreme no amarelo-violeta dos prédios centrais e nos varais das mulheres que não choram mais. Entre na fila, espere, aguarde, sente. Eu sinto, falo e me guardo: o lugar mais seguro é do teu lado, é o meu único meio. Me encante com teu canto, amor. Reze pelo teu Cristo, meu Deus! Abençoe teu filho, my brother! Perdoe teu pai, filhodaputa! Não fale mal das nossas mães, sua mona! Estou quase. Sou eu mesmo. Ir e voltar tem seu deletério. Estou com tanta saudade que escrevi no diário monastério. Mas não é meu hábito. te ligo mais tarde, mas eu não demoro porque a campainha incomoda quem arde sem essa foto. Te comprei essa pedra polida, lasquei esse Neanderthal e nada de fogueiras porque não quero que tuas mãos queimem por minha causa. Quero aquecer a casa. Quero ordem nas asas. Voar é pra quem goza da minha cara e relaxa enquanto o final do filme entristece minha causa. Fã da náusea. Partidário da raiva. Rápido, caro e ineficiente. preciso da gente só que não dá mais tempo, eu me arranjo com mensagens de fumaça. Decolo sozinho. estranho no ninho, ave de rapina, bicho silvestre; animal sub-tropical sedado e abatido no seu habitat sobrenatural. Me fecho: abro as lembranças da Minha. ELA decifra os sinais, ELA recebe o chamado, ELA acredita no ateu. Me escolheu. Me conecta e diz para o seu que vai ao céu e se desvencilha da ameaça da nuvem, profere o canto, descreve o manto, espera o não-santo. Me desarruma tanto que, ao lado, alguém demonstra algum encanto. me faço de bobo, mas não faço isso sozinho. Eis-me. Eu. Você. Todos nós dois. Ninguém aqui mais interessa. Entre nós dois escorre a pressa dos olhos. Choram os beijos dos poros. Riem os tesões das mãos. Cai o tempo em chuva e imprevisões de tantos amantes sãos. Tempo demais é muito longe. É cedo pra começar o que é seu e terminar o que já começou no terminal. Tenho que estar aqui completo, concorda comigo, desembarca eus incertos. Acorda me olhando teu umbigo. Castiga meu ego, derrota meu super, aprisiona e identifica meu id. Estou de volta. À tua volta. O que eu faço nos solta. A alguns revolta, mas nos põe a prova e passamos por ser bons alunos. Não nos cansa a coluna, não sentimos o peso, não temos medo. Enfiamos o dedo, usamos as duas mãos pra moldar nossa lama. Tu segue na fé, eu sigo abençoando o caos. Olho pros lados e chego ao final. Recomeço, sou igual. Tri legal. Tipos em extinção dos pies a la cabeza.



É um cinzeiro bonito. Mas se é só um cinzeiro a mais, é um cinzeiro para mais cigarros. Se precisa de mais cigarros eu preciso menos da minha saúde. Preciso ocupar menos o pulmão de ar duro, de mulheres puras, de cigarros putos. É desnecessário na casa. A dona não veio buscar mas um dia vai sentir falta dele e o cigarro vai procurar, procurar e vai lembrar que seu cinzeiro repousa intocado sobre a geladeira que no passado foi um dos personagens da minha fratura na tíbia. E foi um grande constrangimento deparar com todos aqueles esfaqueados, baleados e mulheres com jeito de terem escolhido o príncipe errado num quadro branco, impressionista e impressionante. Preciso da assinatura antes, de analgésicos durante e Absolut depois.
Ela estava lá e hoje está aqui apenas seu cinzeiro que descansa em paz longe da minha cabeça com uma grossa camada de cinzas no fundo.
Guardo meus acidentes lado a lado. Posso observá-los daqui, sossegado e quieto com todo o gelo derretendo no copo enquanto dou ignição no cigarro e acelero a música e ligo o fogo e meto um riff na garrafa e danço com a casa caindo, mesmo que não seja a minha. Musica ou casa. Só deixo rastros das querências que eu quero. Só quero coisa que não se queima mais. Quero só coisas. Quero coisas demais com essa querida. Há uma estendida nua, cruel e crua sob a palmeira brotando no verde infértil da camiseta jogada no sofá: se agarro tua mão, me encanta feito fada; se me encanto com a fada, mia que nem gata; se eu meter a mão na nuca da gata, ela pinga que nem água desabando em plena noite dos gatos pardos adentro. Foram cigarros aflitos sobre a herança de la forgotten french femme del rio da la plata que não atura que eu me cure todos os dias e esvazia maços e moços avenida Protásio Alves toda vida. Minha herança também a enriqueceu.
Existe o jeito certo de atender o telefone, enfrentar touros na arena e trocar afeto que, se tu não fizer direito, pode ter falta de ar.
Ou até morrer mesmo.



[isto é uma obra de ficção. qualquer semelhança é mera coincidência.]

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Além do horizonte!


"Se chorei ou se sorri. O importante, é que emoções eu vivi..."

Não posso falar de outra coisa, porque não dá. Simplismente descobri porque o chamam de 'Rei', no inicio até pensei que não era ele. Mas era, ele em carne e osso, cantando como nunca, de pé o show inteiro, só sentou para tocar a música 'Detalhes' com o violão. Falou de sua vida, emocionou o público, e disse que tava gostando tanto de ficar em Porto Alegre, que já estava com vontade de morar por aqui. Ele fez 5 apresentações em POA, que reuniu cerca de 84mil pessoas.

Não chorei, mas me peguei com os olhos cheios d'água, minha mãe chorou bastante, mesmo ela dizendo que não chorou, eu vi. Olhava para todas as pessoas, e todas estavam emocionadas, liguei pra minha vó, quando ele cantou a música ' Nossa Senhora', ela se emocionou também. Efeitos e som impecáveis, fiquei impressionada com a qualidade musical do show, músicos muito talentosos, teve participação especial dos músicos da OSPA (Orquestra Sinfônica de Porto Alegre), que ele elogiou muito.

Só a única coisa da qual fiquei chateada foi porque o Rei não cantou a melhor música dele 'Calhambeque', fiquei na espera e nada, mas deixa pra próxima. Ficará marcado na minha memória e concerteza na memória de todos os que estavam presentes ontem(18.8.9), sem dúvidas perfeito.

'Além do Horizonte, existe um lugar, bonito e tranqüilo prá gente se amar...'

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Começando as aulas



Hoje começou as aulas para mim...e isso me fez lembrar dos meus primeiros dias de aula no ensino médio....

Ah como era diferente a sensação do primeiro dia de aula...Os colegas novos, a curiosidade em saber se a melhor amiga estava na mesma turma...primeiro dia não tinha estresse nem cobrança...era para todo mundo se conhecer...Fazer as temidas apresentações....

Mas querendo ou não tenho saudade disso tudo...
Hoje comparo com a faculdade...e vejo...que nada se parecem...E eu cheguei a acreditar que era quase a mesma coisa...

Na faculdade não tem aquela emoção do primeiro dia, é um lugar mais exato...todo mundo tem seus objetivos...Não é ruim,não há cobranças...Se você quiser passar nas cadeiras vai ter que correr atras, se esforçar...

La você ira ver sonhos se realizando, sonhos se inicializando...sonhos terminando...Tem de tudo um pouco...tem pessoas dedicadas com os estudos e com vida, pessoas nem ai para o mundo.

Conheci amizades fortes no colégio, mas na faculdade...Encontrei amizades verdadeiras...

Ambas quero levar para o resto da vida!

beijosss

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Teorias do amor :D


Amor, um sentimento meio bizarro, há uma grande quantidade de seguidores, porém uma porção imensa de pessoas que não gostariam de tê-lo, isso se dá ao fato de que as vezes ele pode causar dor, pode passar como um tornado na nossa vida e deixá-la virada ao avesso. Bom no decorrer da aventura que é minha vida eu tive tantas teorias sobre este sentimento, porém todas elas foram sendo descartadas com o tempo, e a verdade... bom a verdade é que todo mundo ama, todo mundo sente, e todo mundo alguma vez na vida sofre. É a regra da vida, e nesta regra ainda não conheci nenhuma exceção , há quem diga que com o tempo a dor diminui, pois saiba que não! O que acontece é que você sabe lidar melhor com cada tipo de situação, é uma das vantagens que o tempo nos dá: Experiência. E o sofrimento? Ah! Por mais que se ame alguém, este sentimento passa, ele vai embora... Normalmente quando nos damos conta de que estamos tanto tentando lembrar de alguém que esquecemos de nós mesmo e nos perdemos, é bom que seja cedo de um modo que ainda de tempo de se encontrar. E o amor? Ele não se define, não se limita e não há teoria alguma que se explique.

A verdade é que esta vida é louca mesmo, há tantas formas de amar. Existe aqueles que amam e não demonstram, os que amam e demonstram demais, um balanço entre a demonstração e a não demonstração de afeto seria a medida correta, mas é difícil tentar nos controlar quando o sentimento flui e toma conta da gente até onde a razão desconhece.

Agora não choraremos pelo que passou, por que passado é passado e se não fosse pra ser passado estaria no presente. As coisas são assim, acredito que devemos nos abrir para a vida, ela é linda e um grande processo para alcançarmos a felicidade, uma aventura inesquecível.

“ Vamos acelerar, ou seremos levados pelo vento...”

Boa segunda a todos ! :D