quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Não seja a montanha, sejas o SOL!

“Olá! Olha só, quanta coisa mudou, eu deveria me importar.

Ah! Já estava me esquecendo que eu me importei a cada dia, cada minuto.”



Mas só para falar, em todas as minhas conquistas eu comemorava lembrando daquilo tudo. E eu? Olha, eu poderia esquecer se não tivesse medo quando este dia chegasse. Ora ora! Este dia chegou e eu nem percebi, esqueci, não senti nem dor nem medo... apenas alivio. Nossa, olhando o vento no alto da montanha, ela parece tão livre e ao mesmo tempo tão solitária, coberta de arvores e flores, mas ainda olhando... olhe para a montanha e perceba, veja o quanto solitária ela parece ser, eu poderia ir até lá fazer companhia a ela, formaríamos dois paradoxos cativantes... ou não. Ainda sei que eu e a montanha estamos juntas, olhe para nos duas, o que você vê? Em um retrato escroto deste momento entre eu e a montanha, vejo a montanha... com um bocado de tempo vejo a mim. Nós estamos juntas, mas parecemos separadas e solitárias criatura. Porém, por mais sozinha que a montanha esteja ela parece estar em paz, não faz mal a ninguém, fica ali paradinha vendo e aproveitando o que a vida lhe deu. E se esta montanha falasse? Ela iria rir da nossa cara, e é isso que ela deve ta fazendo, rindo da nossa cara, da nossa covardia. Ficar parada olhando e admirando a solidão da montanha, é um forma de se auto maltratar por ver o seu reflexo em uma montanha. Coitada da montanha, que vida sem graça ela leva, já sabe seu destino. Ficar ali parada eternamente vendo pessoas idiotas e covardes se lamentando por ter uma vida monótona, o simplesmente reclamando de suas solidão. Eu deveria ir ao alto da montanha? Sentir o vento e o sol bater em mim, assim como batem na montanha? Não eu não devia! Eu paro aqui e olho a minha volta, e se as pessoas me vêem como uma montanha, esta montanha que eu chamei de coitada. Isto é péssimo, o sol não para de girar em torno dela, e ela permanece ali intacta. Eu não me considero uma montanha, e não quero que vejam como uma. Eu vou correr, em busca de um novo rumo, um sentido, uma razão que faça sentido neste mundo doido. Olhe para mim!! Eu to correndo, eu to livre e o vento da batendo, o sol corre do meu lado, eu não quero olhar pra trás, mas não resisti, e dei uma olhadinha básica... nossa a montanha ta ficando pequena, ela ta sumindo. E eu ainda assim to correndo, deixando a montanha, correndo com o sol para o meu ponto de chegada, a felicidade. :D

Se não compreendes o texto, relaxe... pois lucidez e loucura são duas certeza que nem eu mesma tenho sobre este, mas de alguma forma ele expressa de maneiras estranho o que eu sinto relativamente sobre este assunto.

Boa quarta Feira ;D

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