quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Labirinto pessoal


Confusão mental, sons distorcidos, pensamentos embaralhados, visão embaçada, corpo arrepiado, viajando num universo paralelo, é assim que eu me pego as vezes. Quando menos espero estou em outro mundo, na qual eu sou a rainha, a comandante. Esquizofrênica eu? Não, com certeza não, louca talvez, ou apenas uma simples garota tentando se desligar desse mundo que as vezes é tão injusto e perverso.
Minha mente é como um labirinto, as paredes mudam continuamente, isso pode ser bom ou ruim depende do momento, ultimamente o meu labirinto está cada vez mais nítido, fácil de decifrar. Vamos supor que eu vejo no verde o amarelo, no vermelho o azul, olhar daltônico? Não, não, eu simplesmente os confundo porque quero, cansada de viver na monotonia do trabalho, queria mudar, fazer algo diferente, mas não dá, é complicado, muito complicado.
Pacificamente amigável? Posso dizer que sim, ando mais calma, mais tranqüila, conseqüências do namoro, talvez. Namorar é muito bom, principalmente quando os sentimentos são correspondidos, carinho, confiança, amizade, ... Permanentemente mutável? Nos últimos dias estou mudando bem menos meu temperamento, aprendendo a deixar de ser uma bipolar, peguei isto da minha mãe, mudanças constantes de humor, deprimente.
Embora eu esteja de bem comigo mesma, tentando fazer tudo correto, a injustiça acontece, meu pai tem crises de estresse e acaba descontando em mim, chinga, grita, ameaça me demitir, mas no fundo ele sabe que não encontrará quem faça o meu trabalho tão bem. Mesmo eu não fazendo nada de errado, sempre acontece isso, cheguei a falar que compraria um saco de areia, aqueles de lutadores de box, pois é, pra ele descontar a raiva ali. Ele riu, mas é verdade, ainda vou comprar.
Então chego a conclusão que se não existisse o meu universo paralelo, eu não conseguiria relevar coisas como essa, aprendi a ter sangue frio nas situações mais perversas, e ser amável nas pacificas.

“Em meio ao caos sublime da explosão sensorial, surgiu a consciência de um amor impessoal, celebrando a vida e a infinita dança universal. Ela envolve a todos a envolvem, encontrando a vida ao deixar fluir o curso natural.”

4 comentários:

Anônimo disse...

Hare Krishna, Hare, Hare...

Visual pra lá de folk o do blog. Vou montar uma barraquinha ali chamada poemas quase e vender desde ervas aromáticas a fluídos sensoriais metafísicos passando por amostras gratis de fluxos de pensamentos.

Aliás, falando nisso... finalemtne vi as vísceras do teu texto, sua preguiçosa. Congrat's.

Anônimo disse...

...e de fato, a coisa que destoa no jardim é a presença meio maldita, meio soturna... Quase um punk feeling em meio a placidez que agora exala o infinitas particularidades.

Mii disse...

Owwwwn *--* Visuuuu novo!! Ameii :D ta lindo #)

Bruna Willand disse...

Bem melhor do que estava antes o nosso layout...se puxou neh amiga

te gosto